A 16 dias de estreia oficial, Arena Corinthians tem partes inacabadas
Camarotes do setor leste e arquibancadas provisórias do lado norte são as
partes mais preocupantes. Gramado está em ótimas condições
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A partida entre funcionários da construtora, nesta quinta-feira, deixou isso evidente. A parte mais atrasada é a arquibancada do setor norte. Nesse caso, o problema é menor, já que a estrutura que será usada apenas para a Copa do Mundo. Mesmo assim, sem as estruturas provisórias prontas, o local corre o risco de não ter nenhum evento-teste com todo o estádio liberado antes do Mundial. Nem metade do piso foi colocada, deixando um enorme buraco no local. Há ainda muitas cadeiras a serem instaladas.
Estruturas provisórias ainda não estão prontas (Foto: Marcos Ribolli)
O local dos camarotes no setor leste também está bastante atrasado. Muitos ainda estão revestidos apenas por concreto, sem qualquer acabamento. Nas arquibancadas acima deles, o panorama é o mesmo. Só foram colocadas cadeiras em pequenas partes dos dois cantos.
Há outras defasagens estruturais, como o teto da cobertura em vários locais, banco de reservas provisórios, falta de acabamento interno em vários pontos. O entorno do estádio também é preocupante, já que há muitas obras inacabadas e máquinas espalhadas.
Nesta quinta, a reportagem do GloboEsporte.com tentou contato com algum responsável da Odebrecht, durante o jogo entre funcionários, mas foi informado pela assessoria da empresa que ninguém comentaria o cronograma das obras.
Camarotes do setor leste da Arena Corinthians também preocupam (Foto: Fabricio Crepaldi)
Os
únicos lugares que de fato estão prontos são as arquibancadas fixas dos
setores Norte e Sul, que ficam atrás dos gols, e praticamente todo o
Setor Oeste. O gramado também está encerrado e em ótimas condições.Para o jogo contra o Figueirense, estreia oficial da Arena, são esperados cerca de 50 mil torcedores. No próximo sábado haverá uma partida entre os ex-jogadores do Timão, com a presença do público, que será um evento-teste para a Copa do Mundo.
Operários trabalham no estádio: muita coisa a ser feita (Foto: Marcos Ribolli)
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