sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Após denúncia contra PM e exoneração, juiz decreta prisão de coronel

Após denúncia contra PM e exoneração, juiz decreta prisão de coronel.


Ivon Berto denunciou ingerência política no comando da PM (Crédito: Divulgação)
Ivon Berto denunciou ingerência política no comando da PM (Crédito: Divulgação)
As denúncias sobre ingerência política na cúpula da Polícia Militar feitas pelo coronel Ivon Berto, exonerado do cargo de chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, culminaram com a prisão do militar na noite desta quinta-feira (7). A decisão foi do juiz José Cavalcante Manso Neto, auditor militar.
A Justiça entendeu como indisciplina as declarações do coronel a respeito da atual gestão da cúpula da PM. Ao TNH1, Ivon Berto disse nesta sexta-feira (8) que já se apresentou à academia da corporação, para cumprir as 72 horas de prisão administrativa, mas que pretende recorrer da decisão.
“Fui pego de surpresa com essa decisão. A Justiça entendeu como indisciplina as minhas denúncias. Estou reunido com meus advogados para avaliar a possibilidade de entrar com um recurso contra a prisão. Na próxima semana vamos avaliar também como vai ficar o processo que vou mover contra o secretário de Defesa Social, coronel Dário César”, disse.
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Ivon Berto foi exonerado no final de outubro e assumiu a chefia do gabinete do comandante-geral da corporação, Dimas Barros. A decisão foi considerada pelo coronel como uma retaliação. No entanto, ele afirmou que sua mudança não o faria silenciar sobre casos que ocorram na PM e que acredite deva ser levado ao conhecimento da opinião pública.
Para o lugar de Ivon Berto na chefia do Estado-Maior da PM assume o tenente-coronel, Osman Vilela de Araújo. A troca no posto não foi comentada pelo comando-geral da PM.

08/11/2013 09h04
Da Redação