segunda-feira, 21 de julho de 2014

Um ano após doação de cabelo, amigas se encontram e celebram cura do câncer

Um ano após doação de cabelo, amigas se encontram e celebram cura do câncer


  • Ashley (à esq.) é abraçada por Bruna, que usa a peruca confeccionada com os cabelos doados pela primeira há um ano. Amigas celebraram cura de Bruna
    Ashley (à esq.) é abraçada por Bruna, que usa a peruca confeccionada com os cabelos doados pela primeira há um ano. Amigas celebraram cura de Bruna
Um circo instalado em Americana foi o cenário escolhido para um reencontro que, no mínimo, pode ser caracterizado como emocionante na tarde deste sábado (19).
Ashley Katherine Valencia Delgado, 11, que há um ano doou seus cabelos para amiga Bruna Alves, da mesma idade, que estava em meio a um tratamento de um câncer no cérebro.
As duas se conheceram em Campinas, em junho de 2013, quando Ashley, acompanhada da mãe, Cecília Delgado, 35, que trabalha no circo Tihany, visitou o Centro Infantil Boldrini, onde Bruna fazia quimioterapia, para divulgar a passagem do circo na cidade. As duas ficaram amigas e voltaram a se encontrar outras vezes, no circo e no hospital.
Comovida com a condição da amiga, em agosto do ano passado, Ashley decidiu presentear Bruna com seus cabelos, para que ela fizesse uma peruca. A menina já havia comentado com ela que ficava incomodada com comentários de pessoas que a viam sem cabelo e com cicatrizes no couro cabelo nos locais aonde ia.
Como o pai já havia dito que gostaria que ela mantivesse as madeixas – que batiam na altura da cintura – Ashley usou uma estratégia. Disse ao pai que queria, de presente de aniversário, comemorado em 4 de agosto, a autorização para cortar os cabelos.
"Disse que queria doar meu cabelo no meu aniversário para dar para a Bruna", disse Ahsley. Com a autorização, o corte foi feito – na altura do ombro.
Cecília lembra da época e, sem esconder um sorriso, conta que não houve como negar o pedido. "Ela pede como presente de aniversário o direito de ajudar a amiga. Como vamos impedir isso?", disse a mãe.

"Somos irmãs de cabelo e coração"

A família de Ashley fez uma surpresa para Bruna. As madeixas foram embaladas em um papel de presente com fita e o embrulho foi entregue. "Foi um dos dias mais felizes da minha vida. O cabelo era lindo, foi muito emocionante a surpresa", contou Bruna. As duas amigas, então, escolheram, juntas, como seria a peruca.
Com o fim da temporada do circo na cidade, as duas são amigas passaram a se comunicar constantemente, mas nunca tinham se encontrado pessoalmente. O contato é mantido especialmente pelo WhatsApp e pelo Facebook.
"Somos irmãs de coração e de cabelo. E nossa amizade vai crescendo como o cabelo", falou Bruna, que estava usando, no momento da entrevista, a peruca com o cabelo da amiga. "Eu uso sempre, quase não tiro. Adoro os cabelos dela", disse.

Famílias acreditam que gesto de Ashley aumentou autoestima de Bruna

Bruna recebeu o diagnóstico do tumor cerebral há dois anos. Um ano depois, recebeu a doação e, na semana passada, a redenção: tomografia computadorizada mostrou que não há mais sinais de novos tumores. Apesar de estar curada, o tratamento será mantido por pelo menos mais três anos.
As famílias acreditam que a regressão foi ajudada pela doação do cabelo para confeccionar a peruca, que ajudou a elevar a autoestima de Bruna.
Segundo a professora Luciana Alves, 38, mãe de Bruninha, a amizade entre as meninas também ajuda neste momento de superação.
"Quando ganhou a peruca, renovou a vida dela. Deus às vezes coloca anjos em nossa vida. A Bruna, a Cecília e o pessoal do circo são alguns dos que recebemos na nossa", diz.
Bruna contou que a peruca ajudou muito a elevar sua autoestima, pois sofria muito preconceito quando era vista em locais públicos. "Hoje isso não acontece mais. Estou feliz, ainda mais agora que reencontrei minha amiga", disse Bruna.
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Menino de 9 anos atende pedido de mortos e se casa com mulher de 62

Menino de 9 anos atende pedido de mortos e se casa com mulher de 62


  • Reprodução/Mirror
    Saneie Masilela, 9, uniu-se a Helen Shabangu, 62, para deixar parentes mortos felizes
    Saneie Masilela, 9, uniu-se a Helen Shabangu, 62, para deixar parentes mortos felizes
Um menino de 9 anos atendeu o pedido de antepassados mortos, casou-se com uma mulher de 62 anos e tornou-se o noivo mais jovem do mundo. Saneie Masilela uniu-se a Helen Shabangu, que já é mãe de cinco filhos, com idades entre 28 e 38 anos. Eles celebraram seus votos na frente de cem convidados em Ximhungwe, na África do Sul.
A cerimônia aconteceu na frente daquele que é marido há mais tempo de Helen: Alfred Shabangu, 66. Ao jornal britânico "Mirror", Shabangu disse que não vê problema na união, e nem ele nem seus filhos se importam com opiniões contrárias ao relacionamento.
O casamento faz parte de um ritual em que se respeita o desejo de antepassados mortos de Saneie, que lhe pediram que se casasse no ano passado. "Escolhi a Helen porque eu a amo. Apesar de nós não vivermos juntos o tempo todo, nós nos encontramos no lixão onde minha mãe trabalha", contou o garoto. "Quando eu crescer, casarei com uma mulher da minha idade". A família do menino --o mais novo entre cinco filhos-- pagou 500 euros à noiva e outros 1.000 euros pela cerimônia. O amor é mesmo i-nex-pli-cá-vel!
Helen, que trabalha com reciclagem, diz que o casamento é apenas para agradar os ancestrais. "Sanele vai crescer normalmente e, um dia, terá sua própria família e se casar. Toda essa cerimônia é para deixar os antepassados felizes".
Para a mãe do menino, de 47 anos, caso ele não tivesse atendido o pedido dos ancestrais, algo ruim poderia ter acontecido à família.