domingo, 7 de junho de 2015

Troca de e-mails liga Blatter a propina de US$ 10 milhões sobre Copa-2010 Leia mais em: http://zip.net/bhrnWT



Joseph Blatter discutiu o pagamento de US$ 10 milhões em propina sobre a escolha da sede da Copa do Mundo de 2010, que foi realizada na África do Sul. Segundo o jornal sul-africano "Sunday Times", que teve acesso a uma troca de e-mails sobre o assunto, o mandatário da Fifa, que renunciou ao cargo na última semana, acertou o assunto com Thabo Mbeki, presidente do país africano.
O jornal não publicou a íntegra dos e-mails, mas relatou uma troca de mensagens em 2007 entre o governo sul-africano e Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa. Na conversa, o dirigente da entidade que comanda o futebol internacional disse que o pagamento de propina já havia sido alinhavado entre Blatter e Mbeki.
O processo de escolha da Copa do Mundo de 2010 é um dos principais assuntos em investigação liderada pelo FBI (polícia federal dos Estados Unidos) sobre o futebol em âmbito mundial. No dia 27 de maio deste ano, sete dirigentes ligados à Fifa foram presos em Zurique (Suíça), onde estavam hospedados para participar do congresso da entidade.
Blatter, que comanda a Fifa desde 1998, foi reeleito dois dias depois das prisões. Contudo, renunciou ao cargo no dia 2 de junho e convocou novo pleito para escolha de um sucessor. Ainda não há data para que esse processo seja concluído.
A renúncia de Blatter aconteceu um dia depois de o jornal "New York Times" ter publicado que Jérôme Valcke estava sendo investigado por suspeita de suborno em repasse de US$ 10 milhões para a escolha da sede da Copa de 2010.
Naquela época, a Fifa disse em comunicado oficial que o governo da África do Sul havia desembolsado US$ 10 milhões para apoiar um projeto chamado "Diáspora Africana" e desenvolver o futebol em outras partes do globo – o projeto jamais foi detalhado pela entidade.
O pagamento foi confirmado pela Safa (associação de futebol da África do Sul), que disse ter enviado o dinheiro à CFU (união de futebol do Caribe) como parte de um projeto para fomento do futebol. Em depoimento à Justiça dos Estados Unidos, Chuck Blazer, ex-membro do comitê-executivo da Fifa, disse que o objetivo desse dinheiro era comprar seu voto no processo de escolha da sede da Copa.
O governo sul-africano fez o pagamento em três parcelas, em 2008, mas o dinheiro foi desviado por Blazer e Jack Warner, que também era membro do comitê-executivo da Fifa. O pagamento foi autorizado por um membro de alto escalão da entidade internacional, e o "New York Times" disse que Valcke participou. Segundo a diretoria da instituição, contudo, o responsável por isso foi Julio Grondona (ex-vice-presidente da Fifa, que já morreu).
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Reinauguração da unidade básica de saúde do bairro da Parmalat.


A reinauguração da unidade de saúde no bairro virgem dos pobres mais conhecida como bairro da ''Parmalat'' foi marcada pela presença dos moradores da comunidade, Prefeito, vereadores, comerciantes, agentes comunitários de saúde, alguns presidentes das associações diretores do sindicato dos trabalhadores, ex-prefeitos entre outros convidados, onde no meio do evento tivemos uma apresentação de um grupo de reisado da própria comunidade, onde participam criança, jovens e adultos foi uma tarde de muita alegria para aquela que acompanharam todo o evento.
para mais informações acesse:http://goo.gl/o8Z6J1
Prefeitura Municipal de Bom Conselho - Cuidando da Nossa Gente.

Maceió tem 80% das praias poluídas; MPF investiga despejo de esgoto.


O verde esmeralda e o azul anil que tornam exuberante o mar de Maceió escondem o despejo de esgoto nas galerias de águas pluviais que chegam às praias da capital de Alagoas. Segundo a análise de balneabilidade das praias alagoanas, 80% das praias de Maceió estão impróprias para banho.
O alto número de praias poluídas em Maceió chamou a atenção do MPF (Ministério Público Federal) nesta semana. A procuradora do meio ambiente, Raquel Teixeira, disse que está investigando o caso e deverá ajuizar uma ação civil pública nos próximos dias.
O laudo divulgado pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente) no último dia 29 de maio mostra que, dos 20 pontos analisados em Maceió, 16 estão impróprios para banho – sendo que oito trechos ultrapassam a escala máxima de 16.000 NMP (Número Mais Provável) por 100 mL de coliformes fecais. Segundo a resolução 357/2005, do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), para uma praia ser considerada própria para banho o índice de coliformes fecais no material coletado deve ser inferior a 1.000 NMP/ 100 mL.
A área analisada vai da praia do Pontal da Barra, litoral Sul, até à praia de Ipióca, no litoral norte.

Poluição desaponta turistas 

A famosa praia de Pajuçara, conhecida pelos passeios de jangada às piscinas naturais, tem índice de coliformes fecais maior que 16.000 NMP/100 mL.
As "línguas sujas", como são chamadas as manchas na areia da praia causadas pelo esgoto, causam aspecto desagradável e os turistas reclamam. O casal Alan Ferreira, 38, e Maria Laura Silva, 35, do Distrito Federal, escolheu um hotel à beira-mar na Pajuçara, próximo à balança de peixe, para curtir a praia a hora que quisessem sem precisar sair de carro. Porém, eles disseram ter se decepcionado com a poluição das praias.
"Queríamos sair do hotel e dar um mergulho na praia, mas nessa situação é impossível. Entrar no mar com esse esgoto é pegar doença na certa. Tomamos um susto ao chegar na praia e ver essa sujeira", disse Maria Laura. "Estamos com impressão horrível das praias, muito sujas e descuidadas apesar de bonitas. Vamos fazer um roteiro fora de Maceió para podermos aproveitar o mar, pois onde moramos não temos esse privilégio", disse Ferreira.
Outro trecho poluído fica no final da Pajuçara e início da Praia de Ponta Verde, área turística badalada da cidade, onde aos domingos o trânsito de veículos é fechado para que banhistas possam circular livremente pela avenida Silvio Carlos Vianna.  No trecho ficam localizadas as barracas de praias mais luxosas da cidade. O índice de coliformes fecais está em 5.400  NMP/ 100 mL. Já no trecho próximo ao Farol da Ponta Verde, o índice é maior que 16.000 NMP/ 100 mL.

Justificativas

A Casal (Companhia de Saneamento de Alagoas) disse que apenas 35% da cidade de Maceió possui esgotamento sanitário e o material a ser descartado é levado para o emissário submarino, localizado na praia do Sobral. A Casal nega que o emissário seja causador de poluição nas praias.
"O material que passa pela tubulação aérea é jogado em outra tubulação submarina a mais de 3 mil metros da costa, onde se dispersa com a influência das correntes marinhas", explicou o vice-presidente de Gestão Operacional, Francisco Beltrão.
A companhia atribuiu a poluição gerada pelo riacho Salgadinho na praia da avenida e das praias que possuem línguas sujas como responsabilidade da prefeitura. "Algumas dessas redes recebem contribuições de água de rebaixamento advinda de obras de construção de prédios e também de ligações clandestinas de esgoto", disse a companhia.
A prefeitura de Maceió informou nesta sexta-feira (5) que o município está formatando o Plano Municipal de Saneamento Básico, que deve ser apresentado até o final deste ano.
Sobre a poluição do Salgadinho, o município disse que está realizando um estudo para verificar a viabilidade de implantação de uma técnica de despoluição das águas com uso de plantas filtrantes na foz do riacho. Para as praias da capital, a prefeitura está "dando encaminhamento a uma parceria com a iniciativa privada para melhorar os índices de balneabilidade". "A previsão é que as ações paliativas nos pontos onde existem 'línguas sujas' sejam efetivadas já no próximo verão".
Quanto à fiscalização do esgoto clandestino, a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente disse que intensificou o trabalho "autuando, punindo e cobrando providências dos responsáveis pelo problema".