Eterno Seu Madruga, Ramón Valdés faria 90 anos nesta segunda

“Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar”.
Essa é uma das frases que consagrou o personagem Seu Madruga, vivido
pelo mexicano Ramón Valdés na série Chaves. O ator, que
completaria 90 anos nesta segunda-feira (2), deu vida a um malandro que
passou a maioria dos episódios fugindo do trabalho e do pagamento do
aluguel.
Mais de 40 anos se passaram desde que a atração foi ao
ar pela primeira vez no México, em 1972, e Seu Madruga agora figura como
um ícone da cultura pop da América Latina, inspirando aqueles que
também sonham em largar tudo e aproveitar a vida – mesmo que com pouco
dinheiro.
Nascido na Cidade do México em 2 de setembro de 1923,
Ramón morreu em 9 de agosto de 1988, aos 64 anos, vítima de um câncer no
estômago que acabou se espalhando para outros órgãos. O ator, no
entanto, continua eternizado na série, que desde 1984 é exibida no SBT.
Ramón e o cinema mexicano
Apesar de ser consagrado como o Seu Madruga, Ramón Valdés teve uma extensa participação no cinema mexicano. Sua estreia nas telonas aconteceu na comédia Eu Sou do Amor, de 1949, quando ele tinha 26 anos. Nos anos seguintes, atuou em mais de 90 filmes, até que, em 1972, apareceu pela primeira vez como o personagem de Chaves.
Apesar de ser consagrado como o Seu Madruga, Ramón Valdés teve uma extensa participação no cinema mexicano. Sua estreia nas telonas aconteceu na comédia Eu Sou do Amor, de 1949, quando ele tinha 26 anos. Nos anos seguintes, atuou em mais de 90 filmes, até que, em 1972, apareceu pela primeira vez como o personagem de Chaves.
Seu Madruga: Vila e Obra
A paixão de Pablo Kaschner por Seu Madruga é tanta que, em 2010, o escritor lançou o livro Seu Madruga: Vila e Obra – ele também é autor de Chaves de um Sucesso (2006). São 14 capítulos, em alusão aos 14 meses de aluguel que jamais foram pagos ao Senhor Barriga, em que Pablo reproduz frases e diálogos memoráveis do personagem, além de declarações de fãs famosos, como a presidente Dilma Roussef, e desconhecidos.
A paixão de Pablo Kaschner por Seu Madruga é tanta que, em 2010, o escritor lançou o livro Seu Madruga: Vila e Obra – ele também é autor de Chaves de um Sucesso (2006). São 14 capítulos, em alusão aos 14 meses de aluguel que jamais foram pagos ao Senhor Barriga, em que Pablo reproduz frases e diálogos memoráveis do personagem, além de declarações de fãs famosos, como a presidente Dilma Roussef, e desconhecidos.
O livro ainda inclui entrevistas com Edgar Vívar, o
Senhor Barriga, Carlos Seidl, dublador do personagem no Brasil, com as
filhas de Monchito – como Ramón também era conhecido - e até mesmo um
bate-papo fictício com o próprio Seu Madruga. A obra também discorre
sobre a semelhança entre Ramón e Seu Madruga, já que Roberto Gómez
Bolaños, criador e intérprete de Chaves, disse "simplesmente seja você mesmo" quando deu o papel ao ator.
Algumas frases célebres do Seu Madruga:
“A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”
“Mas tinha que ser o Chaves mesmo!”
“Tenha barriga, senhor Paciência... Digo, tenha paciência, Senhor Barriga”
''Olha, Quico, diga à sua mãe que na salada a gente coloca vinagre, e não cachaça''
“Atores vemos, costumes não sabemos”
“As dívidas são sagradas”
“São todas assim: começam ficando com o chapéu e acabam ficando com a carteira”
“Quando a fome aperta, a vergonha afrouxa”
“Não há nada mais trabalhoso do que viver sem trabalhar”
“Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar”
“A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”
“Mas tinha que ser o Chaves mesmo!”
“Tenha barriga, senhor Paciência... Digo, tenha paciência, Senhor Barriga”
''Olha, Quico, diga à sua mãe que na salada a gente coloca vinagre, e não cachaça''
“Atores vemos, costumes não sabemos”
“As dívidas são sagradas”
“São todas assim: começam ficando com o chapéu e acabam ficando com a carteira”
“Quando a fome aperta, a vergonha afrouxa”
“Não há nada mais trabalhoso do que viver sem trabalhar”
“Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar”