terça-feira, 27 de agosto de 2013

EUA e aliados se preparam para possível ataque à Síria


EUA e aliados se preparam para possível ataque à Síria


A crise na Síria em fotos200 fotos

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27.ago.13 - Em imagem divulgada nesta terça-feira (27), família síria caminha em campo de refugiados na cidade iraquiana de Arbil, na última segunda-feira (26). O norte do Iraque recebeu milhares de sírios que fugiram do regime de Bashar Al-Assad Azad Lashkari/Reuters
As principais potências ocidentais avisaram a oposição síria para esperar um ataque contra as forças do presidente Bashar Assad dentro de alguns dias, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters que participaram de uma reunião entre enviados e a Coalizão Nacional Síria, de oposição, em Istambul.

Entenda a crise na Síria; clique

"A oposição foi avisada em termos claros que uma ação para impedir futuro uso de armas química pelo regime Assad pode acontecer nos próximos dias, e eles ainda devem se preparar para as conversas de paz em Genebra", disse à Reuters uma das fontes presentes ao encontro de segunda-feira (27).
Em entrevista à BBC, o secretário americano de Defesa, Chuck Hagel disse que as Forças Armadas dos Estados Unidos estão prontas para um ataque à Síria.
Segundo o secretário, equipamento militar necessário a um ataque já está posicionado caso o presidente ordene o ataque.
Jornais americanos publicaram, nesta terça, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estuda a possibilidade de um ataque "breve e limitado" à Síria.



Este ataque em represália à "inegável utilização de armas químicas", segundo o secretário de Estado John Kerry, não deve durar mais de dois dias e evitará um envolvimento maior dos Estados Unidos na guerra civil que a Síria vive desde março de 2011, destaca o jornal "Washington Post", que cita fontes do governo que pediram anonimato.

O "New York Times" também afirma que Obama deve ordenar provavelmente uma operação militar limitada.
Washington poderia ordenar um ataque com mísseis de cruzeiro a partir de centros americanos no Mediterrâneo contra alvos militares sírios, informa o jornal, que também cita fontes do governo.
A intervenção seria pontual e não buscaria a derrubada do presidente Bashar Assad nem a mudança de curso da guerra civil na Síria, completa o "NYT".
Nos próximos dias, autoridades da inteligência americana devem revelar informações que respaldariam a acusação de que o governo sírio seria o responsável pelo ataque com armas químicas de 21 de agosto, que - segundo a oposição - teria provocado 1.300 mortes.

Do UOL, em São Paulo

"Parecia um terremoto", diz vizinho de prédio que desabou em SP

"Parecia um terremoto", diz vizinho de prédio que desabou em SP

Prédio em construção desaba e deixa mortos na zona leste de SP29 fotos

27.ago.2013 - Um prédio de dois pavimentos em construção desabou na manhã desta terça-feira (27) em São Mateus, na zona leste de São Paulo e deixou mortos e feridos. O porta-voz dos bombeiros, capitão Marcos Palumbo, informou que um posto médico avançado foi montado no local para atender as vítimas que forem localizadas e resgatadas. As causas do desabamento, segundo ele, serão periciadas 
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  • A estimativa é que
    Há oito dias, explosão de botijão de gás feriu 4 da mesma família
Um prédio de dois pavimentos desabou às 8h35 de hoje em São Mateus, na zona leste de São Paulo, e deixou ao menos seis mortos, 19 feridos e entre oito e dez vítimas soterradas, segundo o Corpo de Bombeiros. Até as 10h44, do total de feridos, 11 já haviam sido resgatados a hospitais das imediações. O primeiro deles foi resgatado às 9h07.
O prédio que desabou por completo, do tipo comercial, estava em construção na avenida Mateo Bei, na altura do número 2600. Ao menos 20 veículos dos bombeiros e 60 homens estão no local, além de dois cães farejadores e dois helicópteros da Polícia Militar.
Carbone conta que voltava para casa depois de deixar as filhas na escola quando ouviu um enorme estrondo que o fez sair da residência com medo.
"Pensei que um caminhão tivesse tombado. Sai de casa e vi uma cerração. Então vi que o prédio tinha caído", conta.

Construção que desabou fica na zona leste de SP

O comerciante, que cresceu no bairro, afirma que o prédio em construção já estava em fase de acabamento, e que já estavam sendo instaladas máquinas de ar-condicionado. No entanto, segundo o morador, era comum os operários da obra reclamarem da falta de segurança da construção.
"[O prédio] foi construído em oito meses, muito rápido. Conversava com os peões e eles diziam que não tinha escora, reclamavam da falta de segurança", disse.
Ainda segundo Carbone, o terreno permaneceu vazio por quatro, cinco anos antes da obra e que depois de construído seria uma loja de departamentos.

Juntos há 65 anos, casal dos EUA morre no mesmo dia, com 11h de diferença


Juntos há 65 anos, casal dos EUA morre no mesmo dia, com 11h de diferença.


  • AP/Família Knapke Foto de junho de 2013 mostra Harold e Ruth Knapke na casa de repouso onde viviam
Harold e Ruth Knapke se casaram no dia 20 de agosto de 1947, na cidade de Saint Henry, no Estado de Ohio (EUA). Pouco antes de completar 66 anos de casamento, os dois morreram em uma casa de repouso, com uma diferença de 11 horas.
  • AP/Família Knapke Harold e Ruth Knapke se casaram em Ohio em 20 de agosto de 1947
Parentes de Harold e Ruth contaram que o fim de sua história de amor refletia a devoção entre os dois durante os 65 anos em que ficaram casados.
"Eu acho que todos nós concordamos que não foi uma coincidência", disse à "ABC News" Carol Romie, um dos seis filhos do casal. "Quando minha mãe ficou doente, nós tentamos deixar claro para meu pai que ela não ia sobreviver, e ele ficou bastante agitado por alguns dias, a princípio. Depois, ficou calmo, e acho que decidiu: 'Não, ela não vai sem mim.'"
Harold morreu no domingo (11), aos 91 anos, às 7h30. Ruth morreu às 18h30, aos 89 anos de idade. Os dois morreram no quarto em que viviam juntos há dois meses.
O casal criou os filhos em Fort Recovery, onde Harold trabalhou como professor, diretor  e treinador em uma escola, e Ruth trabalhou como secretária escolar.
Os dois se tornaram amigos "de correspondência" na 2ª Guerra Mundial, quando Harold conheceu o cunhado de Ruth, Steve, enquanto servia fora dos EUA. Harold veio a saber que Ruth vinha de uma cidade próxima a sua.
"O tio Steve sugeriu que ele mandasse cartas para ela, e assim eles começaram", disse Romie. "Essa é uma daquelas histórias de amor que não se vê nos filmes."
Após a morte do casal, seus seis filhos, 14 netos e oito bisnetos realizaram o enterro em um cemitério de Fort Recovery. O cortejo fúnebre fez uma parada em frente ao imóvel onde a família morou, em homenagem ao desejo do casal de "voltar para casa" enquanto esteve na casa de repouso.

Bol : jornal