terça-feira, 2 de julho de 2013

Presidente do TJ-AL quer anular decreto de falência do Grupo João Lyra

Presidente do TJ-AL quer anular decreto de falência do Grupo João Lyra

Relator do processo, Malta Marques defende anulação da falência 
Relator do processo, Malta Marques defende anulação da falência.

Entrou em pauta nesta terça-feira (2) no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas o processo que pede a suspensão do decreto de falência do Grupo João Lyra. O relator do processo, o presidente do tribunal, José Carlos Malta Marques, adiantou sua avaliação no caso e defendeu a anulação da falência.
O desembargador argumentou que a falência deve ser anulada porque, em sua avaliação, foi decretada de forma suspeita pelo juiz Marcelo Tadeu, então desembargador convocado pelo TJ alagoano. Malta Marques afirmou que são públicas e notórias as diferenças pessoais entre Tadeu e o empresário e deputado federal João Lyra.
Também adiantaram os respectivos votos os desembargadores Washington Luiz e Klever Loureiro, que acompanharam o entendimento de Malta Marques. No Pleno, Loureiro chegou a dizer que "causou estranheza" a celeridade dada por Tadeu na análise do processo na 3ª Cârama Cível do TJ.
O desembargador Tutmés Airan também decidiu adiantar o voto, mas divergiu do entendimento do presidente Malta Marques. "O juiz Marcelo Tadeu julgou mais de 10 ações do grupo João Lyra em sua vara no primeiro grau e em nenhuma delas foi alegada sua suspensão. Quando a decisão é contrária ao grupo, ele é suspeito, mas quando é favorável não?", questionou Tutmés, sendo favorável à manutenção da falência da Laginha, que, segundo ele, vem descumprindo sistematicamente as regras da recuperação judicial.
O julgamento do processo não foi concluído porque o desembargador James Magalhães pediu vista, mas deve ser retomado nas próximas sessões do Pleno.

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