Cubana que abandonou 'Mais Médicos' tinha estrutura, diz colegiado
COSEMS diz que "fuga" de médica de Pacajá foi um caso isolado.
Ramona Matos Rodriguez pede asilo ao governo brasileiro.


entrevista à imprensa na liderança do DEM
(Foto: Nathalia Passarinho/G1)
"A saída dela nos pegou de surpresa. Temos 394 cubanos no Pará, e os relatos que temos tem sido de êxito. Existem questões pontuais de adaptação mas, neste caso, temos informações que a estrutura da unidade e a casa estavam adequadas. O secretário de saúde do município nos repassou que ela era uma boa profissional, mas tinha problemas de relacionamento com os colegas. Além dela, temos outros cinco médicos cubanos em Pacajá ", explica Tocantins.
Segundo o presidente do COSEMS, a postura da médica leva a crer que ela participou do programa do governo federal com segundas intenções. "Os cubanos estavam cientes do valor da bolsa, e de como seria o processo. Temos questões de adaptação, que são resolvidas pelo comitê. Neste caso, a leitura que fazemos é que ela havia entrado no programa com outra finalidade. Foi um caso isolado", avalia.
Ainda de acordo com Tocantins, a remuneração dos médicos cubanos no Brasil é maior do que no seu país de origem. "O valor da bolsa pago hoje é maior do que o médico ganharia como profissional em Cuba", conclui.
Do G1 PA
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