quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Correios orientam como enviar e receber correspondências durante greve

Correios orientam como enviar e receber correspondências durante greve.


Movimento grevista é nacional (Crédito: Divulgação)
Movimento grevista é nacional (Crédito: Divulgação)
De 300 a 350 mil correspondências deixam de ser entregues por dia em Alagoas durante a greve dos Correios. O balanço é do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintect-AL). A paralisação dos serviços no estado começou na terça-feira (17) e a assessoria de comunicação dos Correios orienta que ninguém vá até às agências para buscar correspondências durante o período de greve.
A assessoria diz que a orientação é dada porque, com a paralisação de mais de 300 empregados da área operacional, funcionários do setor administrativo tiveram que ser deslocados para outros setores, mas isso não garante o pleno funcionamento dos serviços. Para a empresa, não há como parar tudo para procurar, em milhares de carta, uma única correspondência de alguém que vá até a agência. A solução é esperar que a greve seja encerrada.
Segundo a assessoria de comunicação dos Correios, as pessoas só devem procurar as agências se precisarem postar alguma correspondência. Um mutirão de organização está sendo realizado, mas as entregas não serão normalizadas até que a greve seja encerrada.
Ressarcimentos
O Procon/AL, em nota divulgada nesta quarta-feira (18), diz que os consumidores que contrataram algum serviço dos Correios, havendo desacordo ou descumprimento na prestação de serviço, podem procurar o Procon/AL para solicitar eventual ressarcimento ou abatimento no valor pago pelo serviço oferecido pelos Correios. Em caso de dúvidas, o órgão pode orientar por meio do telefone 151.
O presidente do Sintect-AL, Altannes Holanda, afirmou que em Alagoas foi registrada a adesão de 80 a 90% dos funcionários dos Correios. A greve, por tempo indeterminado, tem como reivindicações 15% de reajuste nos salários, mais contratações para diminuir a sobrecarga e melhores condições de trabalho, envolvendo também a segurança dos carteiros. A direção da empresa ofereceu 8% de reajuste, e espera que o sindicato se reúna e "faça uma reflexão sobre os transtornos que estão sendo causados".

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