terça-feira, 9 de julho de 2013

UM NOME NOVO NA DISPUTA PELO GOVERNO DO ESTADO DE ALGOAS.


 UM NOME NOVO NA DISPUTA PELO GOVERNO DO ESTADO DE ALGOAS.

Até que ponto as manifestações de rua, a repulsa existente hoje aos políticos de forma geral, o “não ao conjunto da obra”, como isso tudo vai influenciar as decisões do eleitor no próximo ano?
Eu tenho conversado com quem posso – dentro e fora da seara política profissional – para tentar avaliar a disputa em curso, principalmente para o governo do Estado e, é claro, para o Senado.
Não parece difícil, a essa altura, chegar à conclusão (que é de vários) de que um nome novo pode fazer um imenso estrago na briga pela cadeira de Teotônio Vilela Filho no Palácio República dos Palmares.
Os nomes já colocados para a eleição ao governo são todos fortes: Nonô, Renan, Collor e Biu de Lira.
Mas todos, de alguma forma, foram “vítimas” das ruas, nos protestos de junho.
A presidente Dilma, os governadores do Rio e de São Paulo, e os prefeitos das capitais dos estados citados já sabem que não estão fazendo sucesso junto à população.
As pesquisas mostram isso.
Vai haver, um pouco mais adiante, um novo momento em que eles retomarão parte da popularidade que já haviam conquistado, mas não acredito que voltem ao patamar anterior – tão cedo, pelo menos.
É nesse cenário que surgem possibilidades antes inadmissíveis, pelo menos para o próximo pleito.
Aqui em Alagoas, quais seriam os nomes que carregam alguma chance de entrar na briga pelo governo como “o novo”, podendo chegar à frente dos candidatos já estabelecidos?
Do lado governista, está evidente, o prefeito Rui Palmeira, que, aliás, já é citado até em pesquisas espontâneas.
Ele descarta esta possibilidade, com o argumento – correto – de que ainda tem muito a fazer até mesmo para dar alguma ordem ao caos que encontrou na prefeitura de Maceió.
Do lado oposicionista, os novatos seriam Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca (o coringa de Renan Calheiros, presidente do Senado) e Renan Filho.
É claro que trabalhamos no campo das possibilidades.
Mas já não se pode dizer que tratamos aqui do “impossível” – este foi vencido pelos últimos acontecimentos da vida política brasileira.
Cá para nós, esse fenômeno, se assim chamamos, pode se espalhar por todo o Brasil.
É o resultado inevitável da inocência perdida.
Do eleitor, positivamente; da chamada classe política, dispensando explicações.

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