quinta-feira, 20 de junho de 2013

Cresce uso de drogas ilícitas por adolescentes no Brasil, diz IBGE.







Cresce uso de drogas ilícitas por adolescentes no Brasil, diz IBGE.

  O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na quarta-feira (18), que o uso de drogas ilícitas por adolescentes cresceu de 2009 para 2012, sobretudo entre as meninas. No ano passado, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem nas capitais que já experimentaram, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, quando foi feita a primeira pesquisa desse tipo, o porcentual foi de 8,7%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE).

O levantamento foi realizado a partir da entrega de equipamentos eletrônicos aos próprios adolescentes, que responderam com privacidade sobre hábitos e comportamento.
Participaram cerca de 109 mil alunos do 9° ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas em todo país, a grande maioria (86%) com idades entre 13 e 15 anos. Os resultados foram projetados para o universo de 3,1 milhões de adolescentes que estudam no 9º ano.
Nas capitais, em 2009, 6,9% das meninas disseram ter usado alguma droga, índice que subiu para 9,2% em 2012. O consumo entre os meninos ficou praticamente estável, oscilando de 10,6% para 10,7%. Além disso, 0,5% dos adolescentes tinham usado crack no período de 30 dias que antecederam a pesquisa, e 2,5% usaram maconha.
No caso das drogas lícitas, sete em cada dez adolescentes já experimentaram alguma bebida alcoólica, proporção que teve pequena redução em relação a 2009, passando de 71,4% para 70,5%. No entanto, 50,3% informaram já ter tomado pelo menos uma dose, o que equivale a, no mínimo, uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de cachaça ou uísque. Esta pergunta não foi feita em 2009.
A pesquisa não investigou as razões que levaram os adolescentes ao uso de bebidas alcoólicas e drogas ou os efeitos causados, mas 16,5% dos jovens entrevistados disseram que já se sentiram sozinhos nos 12 meses que antecederam a pesquisa. O sentimento de solidão é muito maior entre as meninas (21,7%) que entre os meninos (10,7%). As garotas também são mais suscetíveis à insônia em decorrência de preocupações: 12,85% delas disseram já ter perdido o sono, enquanto entre os garotos são apenas 6,3%.

 

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