terça-feira, 16 de julho de 2013
MOMENTO SAUDE:
Um estudo escocês sugere que refrigerantes, bolos, biscoitos doces e sobremesas podem aumentar os riscos de câncer de intestino.
MOMENTO SAÚDE.
Estudo liga alimentos ricos em gordura e açúcar a risco de câncer.
Refrigerantes e outros produtos ricos em açúcar podem estar ligados a casos de câncer intestinal
Um estudo escocês sugere que refrigerantes, bolos, biscoitos doces e sobremesas podem aumentar os riscos de câncer de intestino.
Os cientistas, das universidades de Aberdeen e Edimburgo, analisaram fatores como dieta, prática de exercícios físicos e consumo de cigarros entre 2 mil pacientes de câncer de intestino na Escócia.
Eles identificaram fatores de risco já conhecidos pela literatura
médica, como histórico familiar, fumo e sedentarismo. Além disso,
apontaram outros, como o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura.
Na pesquisa, eles analisaram as dietas
dos pacientes de câncer, boa parte delas com alto consumo de produtos
calóricos, e as compararam com os hábitos alimentares de um outro grupo
do mesmo tamanho que seguia uma dieta considerada saudável.
Foram analisados mais de 170 tipos de comida, incluindo frutas,
legumes, verduras, peixes, carnes, além de produtos calóricos, como
chocolates, nozes e sucos de frutas.
Os pesquisadores concluíram que o grupo que seguia uma dieta saudável,
rica em frutas e legumes, tinha menos riscos de desenvolver câncer de
intestino do que o outro grupo, seguidor do que foi denominado de "dieta
ocidental": rica em carnes, gordura e açúcar.
Causa e consequência
Evropi Theodoratou, da Universidade de Edimburgo, disse que os
resultados são muito interessantes e que merecem mais investigações
utilizando uma amostragem maior da população.
"Ao mesmo tempo em que identificamos associações entre dieta e câncer,
ainda seria prematuro tratar o assunto como causa e consequência".
"É importante levar esses fatores em consideração, principalmente
porque as pessoas nos países industrializados consomem cada vez mais
este tipo de comida".
Estima-se que o estudo, publicado na revista científica European Journal of Cancer
Prevention, seja a primeira investigação a estabelecer uma ligação
entre câncer de intestino e uma dieta rica em gordura e açúcar.
Seguro-desemprego voltará a ter ganho real, diz ministro do Trabalho.
Seguro-desemprego voltará a ter ganho real, diz ministro do Trabalho.
O seguro-desemprego voltará a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo (acima da inflação), independentemente do valor do benefício, de acordo com o ministro Manoel Dias (Trabalho).
A regra, que leva em conta a inflação passada e o crescimento da economia, deixou de ser usada no início deste ano para os benefícios acima de um salário mínimo (atualmente R$ 678).
Em vez disso, o governo passou a reajustar as faixas superiores com base apenas na variação de preços registrada pelo INPC.
Na prática, isso significou uma correção de cerca de 6,2%, em vez dos 9% que estariam garantidos pelo modelo em vigor até então.
A decisão pelo reajuste menor foi tomada de forma unilateral pelo governo e ainda aguarda o aval do conselho responsável pelo seguro-desemprego (Codefat), que tem representantes de governo, trabalhadores e empresários.
Nesse período, enquanto as centrais sindicais pressionavam nos bastidores para derrubar a regra, a equipe econômica se articulava para mantê-la.
A previsão é que haja um desfecho nas próximas semanas, quando está prevista nova reunião do conselho.
"A maioria das centrais sindicais é contra esse novo cálculo. Vou restabelecer o cálculo anterior. Isso será decidido na próxima reunião do Codefat. Depois vamos decidir como reequilibrar as contas do FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador]", afirmou Dias à Folha.
PAI DA MEDIDA
Segundo apurou a reportagem, o assunto foi negociado com as centrais e apresentado à presidente Dilma Rousseff como uma medida popular, que pode render dividendos ao governo num momento de queda de popularidade.
Atualmente o governo está na presidência do FAT e pode sair como "pai da medida". A partir de agosto, o comando do conselho passará para o representante dos trabalhadores. Ainda não está claro quando a nova regra começaria a valer.
Dias não estava à frente do ministério quando a mudança foi feita.
A equipe de Brizola Neto, antecessor no cargo e colega de partido (PDT), justificou a alteração como um caminho para tentar ajustar a situação financeira do FAT. O fundo que banca o pagamento do seguro-desemprego vem registrando deficit recorrente. Em 2012, o Tesouro precisou fazer aporte de R$ 5,5 bilhões no FAT e novos aportes estão programados para este
ano.
Estimativas do Ministério do Trabalho apontavam uma economia de cerca de R$ 700 milhões nos gastos com o benefício neste ano após a mudança. A despesa tem impacto direto no superavit primário do governo federal.
A Fazenda não se manifesta oficialmente sobre o assunto. No entanto, segundo a Folha apurou, técnicos ainda trabalham para derrubar a proposta negociada por Dias com as centrais.
O governo está empenhado em aumentar o aperto fiscal em 2013 para ajudar no controle da inflação.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) já se comprometeu publicamente em cumprir uma economia equivalente a 2,3% do PIB no ano -bem acima do superavit de 1,95% do PIB acumulado nos 12 meses até maio.
Comitiva do Papa terá CTIs e sala de cirurgia de prontidão em hospital de elite.
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