sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Tentativa de fuga na 5ª DRP de Palmeira dos Índios

Tentativa de fuga na 5ª DRP de Palmeira dos Índios

Após reforma, prédio da Delegacia de Palmeira é alvo da terceira tentativa de fuga em 2013
 
Por Redação
Na manhã deste domingo (08), por volta das 10h30min, o prédio da 5ª Delegacia Regional de Polícia de Palmeira dos Índios, foi alvo de nova tentativa de fuga, desta vez, a terceira somente este ano, após a reforma do prédio.
De acordo com a equipe que estava de plantão, tendo como chefe Pedro Tenório, da DP de Taquarana, a tentativa de fuga foi descoberta após os agentes ouvirem um barulho na parede, então resolveram revistar as celas.
Na vistoria, foi encontrado, na cela de número 1, um buraco na parede de aproximadamente 50cm. A cela foi isolada e os presos foram transferidos para outras.
Segundo informações, o detendo identificado como Paulo Roberto Silva, que responde pelo crime de tentativa de furto na cidade de Quebrangulo, assumiu a autoria da tentativa de fuga.
A última tentativa de fuga ocorreu na madrugada do dia 26 de outubro, com o mesmo modus operandi, quando detentos escavaram a parede do banheiro da sela 4, no entanto, a fuga foi abortada pela equipe do Delegado Dr. Genilson de Souza.
O prédio da DRP de Palmeira dos Índios, contém apenas 8 celas, com capacidade para 28 detentos, abrigando atualmente 47, apresentando há muito tempo superlotação.

fonte ;Minuto Palmeira

População comemora retorno de Arlindo Garrote à prefeitura de Estrela de Alagoas

População comemora retorno de Arlindo Garrote à prefeitura de Estrela de Alagoas

Arlindo Garrote voltou a comandar a prefeitura do município na manhã desta quinta-feira, 12.
 
Por Berg Morais
Centenas de pessoas tomaram as ruas do centro do município de Estrela de Alagoas para receber o prefeito Arlindo Garrote (PP) que, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), retomou suas funções na manhã desta quinta-feira (12). A solenidade de posse ocorreu no plenário da Câmara Municipal e contou com a presença de oito dos onze vereadores. Na oportunidade o gestor prometeu dar continuidade ao trabalho.
A presidente da Câmara Municipal, Elza Moura, foi quem conduziu a sessão solene que empossou Arlindo Garrote como Chefe do Executivo Municipal. Na oportunidade, os parlamentares usaram a Tribuna da Casa para comentar o retorno de Garrote.
“Estrela de Alagoas havia parado no tempo. A interina [prefeita] deixou um rastro de medo no município. Os trabalhos desta Casa estavam em risco. Mas com o retorno do Arlindo as coisas vão continuar andando e com certeza Estrela voltará a trilhar o caminho do desenvolvimento”, destacou o vereador Uril Garrote.
Além de Uril, os vereadores Nilton Marques, Wilson Garrote, Ozias Araújo, Geildo Rocha, Geilda e Paulo Vilela, além dos ex-prefeitos José Almerindo e Ângela Garrote, estiveram presentes na solenidade.
No discurso de posse, Arlindo Garrote foi categórico ao destacar a confiança no trabalho da Justiça Eleitoral e reafirmar o compromisso com a sociedade estrelense. “Embora seja comum agradecer o voto de confiança, eu quero registrar que, mais que o voto de confiança, eu agradeço o voto de esperança. Venceu a esperança de uma cidade que seja fundamentalmente de seu povo. Asseguro a vocês a transparência de todos os atos. Vamos escrever juntos a nossa história, por que quem manda é o povo”.
Em seguida, Arlindo Garrote foi conduzido à sede da Prefeitura onde recebeu simbolicamente da presidente da Câmara Municipal a chave do município.
Após ser empossado, o primeiro ato do prefeito Arlindo Garrote foi determinar o retorno imediato do secretariado e de todos os funcionários que foram desviados de suas funções. “Voltem para o lugar de vocês e façam um levantamento do que aconteceu nesses últimos sete dias, pois a população precisa de uma resposta sobre o que parou de funcionar. E que, a partir de agora, tudo volte a caminhar no objetivo de atender as reivindicações da população”, determinou.

Trio acusado de canibalismo fica em silêncio durante audiência em Olinda


Trio acusado de canibalismo fica em silêncio durante audiência em Olinda

Os três foram interrogados sobre um crime cometido no ano de 2008.
Defesa solicitou transferência dos réus para presídios no Agreste.

Do G1 PE
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Trio é acusado de crimes de canibalismo (Foto: Luna Markman/ G1) 
Trio é acusado de crimes de canibalismo (Foto: Luna
Markman/ G1)
O trio acusado de crimes de canibalismo optou por não responder ao interrogatório sobre a morte e ocultação do corpo de Jéssica Camila da Silva, que seria feito nesta quinta-feira (12), durante audiência de instrução na Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Olinda. A audiência estava suspensa desde outubro do ano passado, quando a defesa pediu exames sobre a capacidade mental dos réus. O crime foi descoberto no ano passado, após investigação policial ter localizado outras duas vítimas do trio em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

O laudo foi entregue à Justiça no dia 22 de novembro e atestou que os três não têm problemas mentais. Os advogados dos réus já informaram que vão pedir nova perícia. Eles estão esperando a intimação sobre o resultado dos laudos de Jorge Beltrão, Isabel Cristina da Silveira e Bruna Cristina Oliveira para entrarem com o requerimento.

"Jorge foi aposentado pelo INSS pela patologia de esquizofrenia paranoide. Essa perícia ocorreu há dois, três anos. A lei processual nos diz que, se há divergências entre dois laudos, faz-se um terceiro. Sobre Bruna, prefiro falar quando eu tiver acesso ao laudo", explicou o advogado Raniere Aquino, que defende os dois réus.
Já o advogado Paulo Sales apenas informou que a defesa acredita que Isabel tenha problemas psicológicos. "Mas não posso afirmar o teor, pois ainda não tive acesso ao laudo", disse. Os advogados também solicitaram a transferência dos réus para penitenciárias no interior de Pernambuco. Eles estão presos provisoriamente em unidades na Região Metropolitana do Recife. As mulheres querem ir para Buíque e o homem, para Pesqueira, municípios do Agreste do estado.
A juíza Maria Segunda, titular da Vara, informou que vai se manifestar sobre a transferência após as alegações finais da Promotoria e dos advogados. A partir desta quinta-feira, eles têm cinco dias para apresentar essas alegações. Depois, a magistrada terá dez dias para decidir se os acusados serão absolvidos ou se irão a júri popular. "Pelo resultado do laudo, que mostra que eles podem responder pelos seus atos, eles provavelmente irão para júri popular", afirmou.
A magistrada informou ainda que o fato de os réus permanecerem calados não causa prejuízos a eles no processo, pois é um direito que está na Constituição Federal. O crime ocorreu em 2008, em Olindax. A magistrada recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público em julho de 2012. Os acusados respondem por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado (por motivo fútil, meio cruel, sem chance de dar defesa à vítima e para assegurar a execução, ocultação e impunidade de outro crime).
Trio permaneceu em silêncio durante audiência (Foto: Luna Markman/ G1) 
Trio permaneceu em silêncio durante audiência (Foto: Luna
Markman/ G1)
Entenda o caso
O inquérito policial relata que Jéssica Camila da Silva era moradora de rua, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou viver com os acusados, em Olinda. Eles planejaram ficar com a criança depois de matar a mãe. Em Garanhuns, as vítimas foram Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, mortas, respectivamente, em fevereiro e março do ano passado.
De acordo com a polícia, a carne dos corpos das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. A criança, inclusive, também teria comido a carne retirada do corpo da própria mãe. Eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que, segundo eles, visa a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão da carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento.
Os acusado usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram localizados. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes - registrada em cartório - foi encontrada na casa dos réus. Para a Polícia Civil de Pernambuco, não há possibilidade de outras mortes terem sido praticadas pelo trio no estado.