terça-feira, 4 de março de 2014

Alceu Valença denuncia novo jabá e critica multiculturalismo forçado

Alceu Valença denuncia novo jabá e critica 


multiculturalismo forçado.


Do UOL, em Salvador
  • Divulgação
    Alceu Valença encerra a folia no Marco Zero, principal palco do Carnaval do Recife, na madrugada desta quarta-feira (5)
    Alceu Valença encerra a folia no Marco Zero, principal palco do Carnaval do Recife, na madrugada desta quarta-feira (5)
"Sempre tive relação muito problemática com gravadoras e produtores", diz Alceu Valença em entrevista exclusiva ao UOL. O artista, que encerra a folia no Marco Zero, principal palco do Carnaval do Recife, na madrugada desta quarta-feira (5), afirma que identidade da música brasileira está seriamente ameaçada.

"Estão vendendo gato por lebre", afirma o artista. "Inventou-se agora o conceito de multiculturalismo, que é uma forma de enfiar qualquer coisa em festas populares como São João e Carnaval".

Ele, entretanto, ressalta Pernambuco como exceção. "O que vejo aqui é preservação, em Olinda, por exemplo, folia é embalada por cancioneiro centenário".

Mas ele vê o fenômeno ocorrendo em outras regiões do país.   Equivale a colocar numa festa junina um fado português, diz Alceu. "Tem muito artista de forró, de brega, de rock, querendo entrar no Carnaval". A porta para que entrem são as tais festa multiculturais antes ou durante a folia, acrescenta.

Ele compara cenário aos pacotes turísticos de resorts, que oferecem tudo incluído. "A pessoa não quer perder nada, come além da necessidade, porque não pode perder aquela mesa farta".

"Veja a situação a que chegaram os programas de televisão, nada contra nada, tudo pode existir, há uma glamourização do lixo cultural". Alceu diz que apologia à falta de cultura atende interesses da indústria do entretenimento. "Quanto mais burro, melhor para o sistema", dispara Alceu. A área da cultura brasileira, na opinião do músico, carece de curadoria.

Novo modelo de jabá
Ele também denuncia novo modelo de jabá que assola o mercado de rádios no nordeste, e que começa a chegar a outras regiões do país. "O jabá hoje se transformou numa outra coisa", diz.

Ele explica que donos de rádio compram bandas e músicas para tocar nelas, para ganhar também com o direito autoral. "Tudo que entrar será lucro", comenta. "Depois eles fazem um jogo entre eles, donos de rádios, para que um toque a música do outro". Desta forma, segundo ele, criou-se um cartel que domina o mercado com uma 'música sem alma', ou 'fuleirage music', como também ficou conhecida, diz Alceu.
  • A pedido do UOL, Alceu Valença dá uma pausa no Carnaval para fazer autorretrato
Rompimento com gravadoras
Por sua postura crítica e independente, Alceu há décadas se afastou de gravadoras. O produtor atual é um músico que toca com Alceu. "Ele não pode me exigir nada e nem vai querer me manipular", justifica.

O rompimento com as gravadoras aconteceu em 1987. O músico acusa a gravadora RCA de cooptar artistas, na época, só para tirá-los de circulação e abrir espaço para o 'brega', novo gênero que seria lançado.

"Eu, Chico Buarque, Fafá de Belém, e outros artistas, foram contratados para ir pra gaveta, para poderem lançar outro tipo de produto que interessava ao diretor artístico".

Alceu conta que a gravadora chegou a sugerir que ele mudasse repertório. "Pediam para cantar músicas bregas e outras".  O objetivo era trazer para o Brasil produtos mais semelhantes ao americano.

"Em três anos ganhei apartamento, hospedagem em hotel cinco estrelas, com tudo pago em minha vida, mas calaram minha música". O mesmo aconteceu com todos os artistas contratados, prossegue o artista. "Por isso rompi com a indústria", observa.

Novos meios de difusão
Na época, Alceu relembra que começava carreira na Europa, mas conta que resolveu retornar e "ganhar o Brasil, mesmo sem ter empresa por trás". O caminho para isso ele diz que foi ir para todos os cantos e fazer a cabeça de fãs que vão aos shows. "Um diz ao outro e público vai aumentando".

"Em Brasília já botei 27 mil pagantes em show", diz Alceu, orgulhoso por ter conquistado público, mesmo aparecendo pouco na mídia. "No ano passado fiz 89 shows, quatro na Europa".

O artista conta que a divulgação foi toda feita pela internet e redes sociais com vídeos produzidos em aparelho celular. "Em Portugal casa ficou lotada todos os dias, conversei com pessoas vindas da Espanha, que souberam do show pela internet".

Um dos nomes mais importantes no Carnaval do Recife, Alceu Valença abre o encerramento da folia, no Marco Zero às 0h50. O artista abre o show com "Homem da Meia Noite" e em seguida emenda grandes sucessos como "Bicho Maluco", "Bom Demais", entre outros.

Depois do Carnaval no Recife, Alceu Valença apresenta em São Paulo o espetáculo "Valencianas", com a Orquestra de Ouro Preto, nos dias 21, 22 e 23, no Sesc Vila Mariana.
Leia mais em: http://zip.net/bmmGNT

Mulheres com mais de 70 têm "o melhor sexo de suas vidas"

Mulheres com mais de 70 têm "o melhor sexo de suas 


vidas".

  • Thinkstock
    Pesquisadora americana conclui que mulheres mais velhas são mais aventureiras e confiantes na sua sexualidade que as jovens
    Pesquisadora americana conclui que mulheres mais velhas são mais aventureiras e confiantes na sua sexualidade que as jovens
Segundo a crença popular, o desejo e a atividade sexual diminuem com a idade, especialmente nas mulheres. Mas uma acadêmica da American University, de Washington, sugere que mulheres com mais de 70, 80 ou até 90 desfrutam a melhor atividade sexual de suas vidas.

Iris Krasnow, professora de Jornalismo e Estudos Femininos, entrevistou 150 mulheres entre 20 e 90 anos sobre os seus segredos mais íntimos e teve conversas surpreendentes e reveladoras - que acabada de publicar no livro Sex After...: Women Share How Intimacy Changes as Life Changes ("Sexo depois dos...: Mulheres compartilham como a intimidade muda com as mudanças da vida", em tradução livre).

Krasnow abordou o assunto de vários ângulos, indagando sobre a atividade sexual em diferentes fases da vida: depois da faculdade, da maternidade, da menopausa e da viuvez.

Descobriu que as mulheres mais velhas eram mais aventureiras e mais confiantes na sua sexualidade que as jovens que estão em fase de "envolvimento" ou namoro. "A era da senhora", diz.

'Frágil, enrugada e seca'

Suas entrevistadas eram de diferentes idades, classes sociais, raças, culturas e religiões. Mas o fator comum é que relatos de sexo bom estavam sempre ligados ao desenvolvimento de intimidade e conexão emocional.

"As pessoas pensam sobre o sexo até o momento em que morrem", disse Iris Krasnow, em entrevista à BBC Mundo (serviço espanhol).

E, de acordo com o que dizem, não estão só pensando, mas também praticando e se divertindo. "A era da mulher de 78 anos, frágil, enrugada e seca é coisa do passado", disse a autora.

Ela acrescentou que as mulheres entre 80 e 90 anos estão na faixa etária que mais cresce dentro da população idosa, em muitos países ocidentais. O que estamos vendo agora é não só um aumento na longevidade, mas o aumento da atividade sexual neste setor da sociedade.

Este crescimento da expectativa de vida vem com melhores remédios, mais vigor, mais exercício, melhor dieta e saúde - o que resulta numa população de terceira idade mais sexual e saudável do que antes.
Leia mais em: http://zip.net/bmmGsb

Avião cai em fazenda e mata piloto no interior do Maranhão

Avião cai em fazenda e mata piloto no interior do Maranhão.


  • Henrique Aires/Arquivo pessoal
    Avião agrícola ficou totalmente destruído após cair
    Avião agrícola ficou totalmente destruído após cair
Um avião agrícola caiu, nessa segunda-feira (3), em uma fazenda no município de Carolina (a 808 km ao sul de São Luís). O piloto, Sidinei Nardi, 36, morreu na hora com a queda.
Segundo a polícia, o piloto era natural de Vicente Dutra (RS) e prestava serviço a uma fazenda de plantação de soja em uma localidade conhecida com Canabrava.
Com a queda, a aeronave ficou totalmente destruída.
O corpo do piloto foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, no sul maranhense.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelo Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 1).
No momento do acidente, chovia na região, o que pode ter contribuído com o acidente

Mulher é amarrada e violentada em frente ao marido em uma van em AL

Mulher é amarrada e violentada em frente ao marido em uma van em AL.

Crimes ocorreram em uma van que fazia o transporte alternativo (Crédito: Arquivo)
Crimes ocorreram em uma van que fazia o transporte alternativo (Crédito: Arquivo)
O que deveria ser uma simples viagem de Maceió até a cidade de Arapiraca terminou em tragédia em pleno feriado de Carnaval, nas imediações do município de Limoeiro de Anadia, quando homens armados fingiram ser passageiros, invadiram o veículo e anunciaram um assalto. Não satisfeitos, os bandidos ainda estupraram um mulher em frente ao seu esposo, e a deixaram amarrada, junto aos outros passageiros em uma estrada deserta.
As informações foram confirmadas por militares do 3º Batalhão ao TNH1 na manhã desta segunda-feira (3), e dão conta que a violência ocorreu no Povoado Genipapo, zona rural de Limoeiro, com passageiros que utilizavam uma van que fazia transporte alternativo da Capital para o interior do Estado, na noite do último sábado.
Segundo relato de testemunhas uma dupla armada abordou os passageiros quando um dos passageiros pediu para descer no povoado, obrigando a todos tirarem suas roupas, exigindo pertences e dinheiro.
Segundo a polícia, os bandidos estupraram uma das passageiras, que teve sua identidade preservada, em frente ao seu marido, que , na mira das armas, não teve como reagir. Após cometer o crime, os assaltantes fugiram a pé através de uma plantação que margeia a rodovia.
quando os militares chegaram ao local, encontraram os passageiros nus e amarrados ao lado da van.A mulher estuprada estava ferida e foi encaminhada para a Unidade de Emergência onde recebeu atendimento médico. As demais vítimas compareceram à Central de Flagrantes do Agreste para registrar a ocorrência.
A polícia ainda não prendeu nenhum suspeito de ter participado do crime.