segunda-feira, 17 de junho de 2013

Governo pressiona por contribuição de 12% para empregados domésticos.


Governo pressiona por contribuição de 12% 
para empregados domésticos.

O governo vai tentar manter a contribuição patronal de 12% do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para os empregados domésticos no projeto que tramita no Congresso para regulamentar os direitos da categoria.
O Palácio do Planalto insiste que a alíquota patronal deve ser a mesma aplicada aos demais trabalhadores, embora o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), não esteja disposto a recuar da redução de 12% para 8% incluída em sua proposta.

Jucá vai se reunir nesta semana com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) para discutir o seu relatório ao lado de líderes governistas. O projeto de lei complementar relatado pelo senador estabelece, além da redução da alíquota do INSS, o pagamento de uma contribuição de 11,2% sobre o valor do salário do empregado ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) --contra os atuais 8%.
Os 3,2% excedentes serão direcionados ao pagamento de um adicional que o trabalhador poderá sacar em caso de demissão sem justa causa.

"Um dos pontos a que nós temos objeção em relação ao projeto que está tramitando aqui no Senado é a redução da contribuição patronal de 12% para 8%, porque, na verdade, ele reduz de 12% para 8,8%, pois ele cria uma contribuição de 0,8% do seguro acidente de trabalho", afirmou.

A diferença do salário que o trabalhador doméstico recebe para o salário-mínimo é muito maior que os R$ 20. Nós temos de ter mecanismos que façam com que os empregadores domésticos paguem salário digno a seus trabalhadores domésticos. Eu acho que esse é o maior desafio que nós temos em relação a criar instrumentos para que haja uma formalização, falando apenas sob o ponto de vista previdenciário", afirmou.









Maceió Protesto tem tiro no final: manifestante é atingido de raspão.

Maceió

Protesto tem tiro no final: manifestante é atingido de raspão.

Um único conflito marcou o final da manifestação desta segunda-feira (17) contra aumento na passagem de ônibus em Maceió. Pouco depois das 20h, quando a passeata estava no final, no Cepa, o condutor de um automóvel Celta de cor prata disparou um tiro de revólver e furou o bloqueio do tráfego, na Rua Miguel Palmeira. O tiro teria atingido de raspão o rosto de um manifestante que tentava manter o bloqueio. A polícia foi acionada para a ocorrência. O rapaz foi levado para o HGE pelo Samu. A identidade dele ainda não havia sido divulgada pelo HGE, que informou que ele estava sendo atendido.
A polícia não conseguiu prender o autor do disparo, que fugiu em alta velocidade depois de furar o bloqueio.
Cerca de 2 mil pessoas saíram da Praça Centenário, no Farol, em direção ao Centro de Maceió, por volta das 16h, em mais um protesto contra o aumento no preço da passagem de ônibus. Somente uma faixa da Avenida Fernandes Lima, a via mais movimentada da capital, está liberada para o tráfego de ônibus. Os carros seguiam parados na altura da Praça Centenário, congestionando o trânsito em toda a avenida no sentido Tabuleiro-Centro.
No final da tarde, segundo a Polícia Militar, o protesto já reunia cerca de 5 mil pessoas.
Durante a tarde, a manifestação paralisou o tráfego no sentido Farol-Centro. No sentido oposto, subindo para o Tabuleiro, o tráfego fluía normalmente.
Policiais do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e o Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, com seis viaturas e 20 militares, acompanhavam a mobilização, que foi puxada por universitários, estudantes do ensino médio e integrantes de associações de bairros e entidades de movimentos populares.
Na Praça Sergipe, no Farol, o trânsito era desviado para que os veículos evitassem a Ladeira dos Martírios, para onde a manifestação se dirigiu, rumo ao Centro. Por volta das 18 horas, a Fernandes Lima já tinha o tráfego normalizado.
Já no início da noite, a passeata percorreu a Rua do Sol e novamente subiu para a Fernandes Lima, completando o trajeto de volta. Por volta das 19 horas, a passeata chegou à Praça Centenário, e dezenas de manifestantes bloquearam novamente o tráfego, agora no sentido Farol-Tabuleiro, sentando no meio da pista de subida. Depois, subiram até o Cepa, onde houve o incidente como o tiro no manifestante, e novamente o tráfego foi bloqueado.
Até as 19 horas, quando a passeata chegou à Centenário, não houve registro de incidentes, conflitos nem outro tipo de violência. Os manifestantes portavam cartazes bem-humorados e até bandeiras de clubes de futebol.
Enquanto os ônibus circulavam vazios, os manifestantes cantavam "Pula, sai do chão, é a revolta do 'busão'", entre outras palavras de ordem.
Mesmo uma hora antes do início da manifestação, estudantes e trabalhadores já exibiam cartazes de protesto na Praça Centenário. "Faremos caminhada até o Centro da cidade e percorreremos algumas ruas, mas não temos itinerário definido. O protesto é semelhante ao da quinta-feira passada, e está de acordo com as manifestações que acontecem hoje em outras cidades brasileiras", disse Wibson Ribeiro, um dos líderes da manifestação.
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Protestos cresce e leva mais de 220 mil brasileiros às ruas

Onda de protestos cresce e leva mais de 220 mil brasileiros às ruas de norte a sul do país.


Bárbara Paludeti/UOL
17.jun.2103 - Milhares de manifestantes tomam a avenida Faria Lima, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, durante o 5º protesto contra o aumento das tarifas do transporte coletivo na capital

Mais de 220 mil pessoas participaram de protestos em várias cidades de norte a sul do Brasil nesta segunda-feira (17). A onda de protestos, que nas últimas semanas tinha como foco principal a redução de tarifas do transporte coletivo, ganhou proporções maiores e passou a incluir gritos de descontentamento com várias causas diferentes. Houve registro de confronto e violência em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e em Brasília, onde manifestantes invadiram o Congresso Nacional.
Na manifestação de São Paulo, que reuniu 65 mil pessoas (segundo medição do instituto Datafolha) na zona oeste e na zona sul da cidade, por exemplo, ouviam-se gritos de ordem contra a presidente Dilma Rousseff (PT), contra o governador Geraldo Alckmin, faixas contra o uso de dinheiro público nas obras da Copa, protestos contra a PEC 37 (proposta de mudança de legislação que tira o poder de investigação do Ministério Público), contra corrupção, por educação melhor e redução do custo de vida.

No Rio de Janeiro, onde, segundo estimativas da Coppe/UFRJ, 100 mil pessoas participaram dos protestos, houve confronto com policiais, que tentaram dispersar manifestantes com o uso de bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes fizeram barricadas com fogo.
Em algumas cidades, o protesto foi convocado "em solidariedade" às vítimas da violência nos atos de quinta-feira passada (20) em São Paulo, quando pessoas que não participavam dos protestos e até jornalistas foram atingidos e feridos por disparos de balas de borrachas da tropa de choque da PM.
Veja a estimativa de participantes em algumas das cidades em que houve protestos nesta segunda:
Rio de Janeiro – 100 mil
São Paulo – 65 mil
Belo Horizonte – 30 mil
Brasília – 5.000
Salvador – 5.000
Curitiba – 5.000
Porto Alegre – 5.000
Maceió – 2.000
Belém – 2.000
Santos (SP) – 1.000
Nesse momento irá começará reunião na câmara dos 
vereadores de bom conselho,reunião essa que a organização irá passa para todos que de uma forma direta e indireta vai passar a trabalhar no Forrobom 2013 já já mais informações.